sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

PORQUE INVESTIR EM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS

Produtividade, excelência no atendimento ao cliente, superação de metas, resiliência, criatividade e muitos outros ingredientes são requeridos para que as organizações sobrevivam e se perpetuem. Estes são os grandes desafios mundiais das empresas no momento atual. E para obter-se estes resultados entra em cena a peça-chave desta engrenagem - o ser humano. 
Mesmo diante desta realidade, nos deparamos frequentemente com afirmações de que as empresas não estão investindo como deveriam no desenvolvimento das pessoas que integram o ambiente produtivo.

Muitos alegam
que os investimentos têm sido priorizados para  aquisições de acervos tecnológicos ou para outras alocações voltadas aos  "negócios da empresa". E desta forma, assistimos mais e mais processos tecnológicos se instalando e sendo o centro das atenções nos ambientes organizacionais.
Tudo isso requer mudanças profundas e urgentes nas formas de ver "o negócio da empresa". Onde está o ser humano - o colaborador, neste processo? 

No contexto atual, estamos cada vez mais alicerçados pelos avançados processos tecnológicos, compostos por equipamentos de ultima geração, matéria-prima de alta qualidade, etc. Só que o fator humano é mais decisivo na medida em que esses componentes dependem da ação humana.
Vemos ainda, a atitude de muitos profissionais investindo pessoalmente no autodesenvolvimento, financiando seus próprios programas de aperfeiçoamento, uma vez que a empresa está alheia a esta necessidade.

Esta prática não deixa de ser válida, considerando-se a necessidade de desenvolvimento da empregabilidade do profissional. Mas, o que observamos, é que os planos de desenvolvimento deixados sob a responsabilidade do próprio colaborador, na maioria das vezes, tendem a inclinar-se para objetivos pessoais, sem considerar as perspectivas da empresa. Quando coincidem com os propósitos organizacionais, é algo salutar, caso contrário, colaborador e empresa seguirão em caminhos opostos.

Devemos nos lembrar que passamos por uma grande revolução industrial há mais de trinta anos, onde, o homem era parte integrante do processo mecanicista.  Precisamos ter plena consciência de que é necessária a integração do homem em todo e qualquer processo de aprendizagem, não somente àquele voltado a aspectos tecnológicos. As organizações precisam ser o agente de desenvolvimento e integração dos seus colaboradores através da assertividade no desenvolvimento de políticas de treinamento e desenvolvimento.

É necessário instituir  na organização programas que desenvolvam as pessoas em sua plenitude, orientando-as e educando-as, visando o estímulo e o desenvolvimento de suas habilidades comportamentais e competências técnicas.

Para isso, é necessária a sistematização dos processos de treinamento e desenvolvimento de pessoas na organização, onde o foco principal seja a abrangência e continuidade.

A realização de programas de capacitação de forma segmentada e esporádica não conduz e não condiz com o caminho de desenvolvimento do ser humano e por extensão da organização.


Jacqueline Cerqueira
Consultora Organizacional 
www.holos.pro.br
 

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